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Quatro trilhas sonoras de games para ouvir e relaxar

Quando falamos em trilhas sonoras de games para ouvir, dentro e fora da jogatina, temos que entender a importância do som para os videogames. 
Nos games, talvez devido ao elemento de interatividade, o som costuma passar despercebido pela maioria dos jogadores, mesmo tendo uma importância tremenda. Isso porque, assim como no cinema, a trilha sonora pode ser um elemento extra para que a história seja contada, mas nos games isso pode ser ainda mais profundo, principalmente quando os criadores conseguem incorporar som e jogabilidade como um só. 
E não somente quando falamos de histórias, mas também em games competitivos, o som é extremamente importante. Ter uma máquina que ofereça a melhor qualidade é essencial. 
O som é uma parte muito importante para a experiência completa de um game e nós, da NAVE, estamos sempre aqui para auxiliar você a escolher a melhor máquina para o seu game. 
Pensando nisso, preparamos uma lista com algumas trilhas sonoras de games para ouvir e relaxar e, quem sabe, você descubra um ótimo jogo que ainda não tenha jogado. 

Journey 

Vamos começar por um game em que a trilha sonora dita o ritmo de tudo. Journey, da Thatgamecompany, lançado em 2012, segue uma figura encapuzada que vaga por um vasto deserto indo em direção a uma montanha que pode ser vista de longe. 
 

 
Todo o game é baseado em música e ritmo, tendo o som como o único meio de se comunicar com outros jogadores e fazendo da trilha sonora uma peça central de toda a aventura. 
A trilha composta por Austin Wintory responde de forma dinâmica as ações executadas pelo jogador e, mesmo que siga uma base rítmica única, é possível notar as diferenças em cada tema e como ele se encaixa com tudo o que acontece em tela. 
O próprio Wintory descreveu a trilha do game como “um grande concerto de violoncelo em que você é o solista e todos os outros instrumentos representam o mundo ao seu redor”, já que tem o violoncelo como base e mescla com instrumentos eletrônicos e de harmonia. 
Journey ganhou diversos prêmios, incluindo de trilha sonora original, sendo aclamado pela crítica até hoje. A trilha sonora de Journey é única e deve ser apreciada tanto no game quanto fora dele. 

Final Fantasy VI 

O sexto capítulo da franquia da Square Enix é considerado um dos maiores trabalhos de composição dos games. Final Fantasy VI traz Nobuo Uematsu, que já havia trabalhado nos games anteriores da série e, após o sexto game, ainda fez muitas trilhas memoráveis para a franquia.
 

 
A trilha de Uematsu traz temas diferentes para cada lugar, personagens e batalhas, algo impressionante, quando consideramos as limitações do SNES, console em que foi lançado. Em toda a trilha, o game dá um tom épico para a aventura e se encaixa perfeitamente em seu mundo de fantasia Steampunk. 
Uma das canções marcantes do game é a ópera “Aria di Mezzo Carattere”, interpretada pela personagem Celes Chere, com uma imitação vocal muito bem executada acompanhando a melodia. 
Uematsu trouxe sua própria banda, The Black Mages, para remixar a maioria das canções presentes no game. Várias dessas músicas entraram em discos futuros da banda. 
A trilha de FFVI foi tão marcante que um CD triplo, chamado Final Fantasy VI Original Soundtrack, foi lançado no Japão e teve excelentes vendas. 
Final Fantasy VI tem uma das mais aclamadas trilhas da história dos videogames e, assim como o game, merece ser conhecida. 

Bastion 

Bastion foi o primeiro game da hoje aclamada Supergiant Games. Lançado em 2011, Bastion acompanha Kid, um garoto que acorda em meio a um apocalipse em seu mundo, e que agora tem como missão reunir cacos de cristais mágicos para restaurar o “Bastion”, um lugar que pode ser a esperança para salvar todos. Toda a história de Bastion é narrada em terceira pessoa por um dos personagens e a trilha se une à direção de arte para contar sua história de maneira única. 
A trilha composta por Darren Korb usa cada canção para envolver o jogador em sua trama e em sua ambientação.  
 

 
Um dos exemplos é a música Bynn the Breaker, que toca durante toda a primeira sequência. Com seus acordes de harpa e violino misturados, passam para o jogador a sensação de estar perdido em meio a eventos sem controle, assim como acontece com o protagonista logo no início do game. 
Bastion foi o primeiro dos games da Supergiant a mostrar algo que seria marca registrada da produtora indie, a trilha sonora usada como uma grande ferramenta de imersão em suas histórias.  

Spiritfarer 

Fechando nossa lista com um game mais recente, Spiritfarer, produzido pela Thunder Lotus Games, é um jogo de simulação de gerenciamento ao estilo sandbox. 
No game, você assume o papel de Stella que, acompanhada de seu gato Daffodil, toma o lugar de Carontes como Spiritfarer e agora deve navegar pelos mares em busca dos espíritos para guiá-los ao pós-vida. 
 
 
 
Mesmo tratando de um tema sensível como a morte, o game faz isso de maneira lúdica e leve, e sua trilha sonora contribui muito para o clima de leveza que acompanha todo o game. 
Composta por Max LL, a trilha de Spiritfarer mistura em suas canções flautas, pianos, liras, acordeões e outros instrumentos de harmonia, que dão um tom lúdico e, por vezes, até circense para o game, deixando você relaxado e inspirado, mesmo com seu tema denso. 

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